Qual o valor inicial para abrir um restaurante?

Abrir um restaurante pode ser um empreendimento lucrativo, mas exige um planejamento financeiro detalhado para garantir que os custos iniciais sejam cobertos e que o negócio tenha um bom começo. O valor inicial para abrir um restaurante pode variar significativamente dependendo de fatores como localização, tamanho, tipo de restaurante, estrutura física e equipamentos necessários. Vamos explorar os principais custos envolvidos para estimar um valor inicial aproximado. 1. Planejamento e Plano de Negócios O primeiro passo é compreender as motivações do empreendedor para abrir um restaurante: o que se deseja vender, como vender, para quem vender e onde vender. Para responder à essas questões, é fundamental que, antes de tudo, seja feito um Plano de Negócio. É através dessa ferramenta que a viabilidade comercial do empreendimento será validada e o valor inicial do restaurante será previamente estudado. Tenha agora um Guia gratuito de como Criar um Plano de Negócio e definir o seu conceito. 2. Aluguel e reforma do imóvel A localização do restaurante influencia diretamente o custo do aluguel. Em grandes centros urbanos, o aluguel de um ponto comercial pode variar entre R$ 5.000 e R$ 50.000 por mês, dependendo da tamanho da área. Além disso, reformas e adequações do espaço para abrir um restaurante podem variar entre R$ 5.000 e R$ 9.000 o m2, dependendo do estado do imóvel, dos equipamentos necessários, das decorações e das exigências da vigilância sanitária e prefeitura. 3. Equipamentos, enxovais e móveis Somente a compra de equipamentos de cozinha, como fogões industriais, geladeiras, freezers, exaustores, mesas de inox e utensílios, pode custar entre R$ 100.000 e R$ 500.000. Sim, são valores altos, mas primordiais, visto que a cozinha é o coração de um restaurante. Economizar nesse setor, pode ser um grande problema quando abrir um restaurante. Enxoval de cozinha e de salão também apresentam valores que assustam à primeira vista. Itens como colheres, pratos, facas, pegadores, espátulas, conchas e panelas podem variar entre R$20.000 e R$ 80.000. Móveis para o salão, como mesas, cadeiras, balcões, aparadores, decoração e paisagismo, também precisam ser considerados, podendo somar valores iniciais entre R$ 20.000 e R$ 200.000. Comprar itens de segunda mão é uma boa opção, mas faça testes dos equipamentos antes! 4. Licenças e documentação Para abrir um restaurante legalmente, é necessário obter diversas licenças e alvarás, como o alvará de funcionamento, licenças sanitárias, licença do Corpo de Bombeiros, CNPJ e registro na prefeitura. O custo pode variar entre R$ 5.000 e R$ 20.000, dependendo da cidade e das exigências locais. Atente-se às regras da sua cidade. 5. Estoque inicial Para abrir um restaurante, as primeiras compras devem ser contabilizadas no valor inicial. O estoque de alimentos, bebidas e insumos para a cozinha na inauguração pode custar entre R$ 15.000 e R$ 80.000, dependendo do porte do restaurante e da variedade de itens oferecidos. É normal que a primeira compra seja mais alta que as demais, pois o negócio ainda está em fase de negociação de fornecedores e de testes de produção na cozinha. 6. Marketing e identidade visual Investir em marketing desde o início é essencial para atrair clientes. Abrir um restaurante exige um valor inicial com: criação de identidade visual (logo e artes), layout de cardápio, desenvolvimento de site, publicações em redes sociais e campanhas publicitárias diversas. Hoje em dia, é preciso começar a divulgar o restaurante antes mesmo dele inaugurar. Assim, os custos com marketing podem variar entre R$ 5.000 e R$ 50.000. Caso a marcar pense em desenvolver de aplicativos ou sistema de gestão próprios, adicione valore entre R$ 30.000 à R$200.000 pela personalização. Campanhas de inauguração, promoções e parcerias com influenciadores locais podem ser fundamentais para garantir um bom fluxo de clientes desde o primeiro mês. Além disso, ferramentas como Google Meu Negócio e anúncios pagos nas redes sociais ajudam a impulsionar a visibilidade do restaurante. 7. Contratação de equipe Os custos com contratação de funcionários variam de acordo com o porte do restaurante. Para um restaurante médio, com equipe inicial de 20 funcionários (gerente, cozinheiros, administrativo, garçons, barman e auxiliares), os custos com salários e encargos podem girar em torno de R$ 80.000 por mês. Além disso, é importante considerar o capital de giro para cobrir salários nos primeiros meses, compras de uniformes e EPIs. Outro aspecto importante é a capacitação da equipe. Investir em treinamentos pode garantir um atendimento de qualidade e uma operação eficiente, reduzindo desperdícios e melhorando a experiência do cliente. 8. Capital de giro Ter um capital de giro para sustentar o negócio nos primeiros meses é necessário. Especialistas recomendam reservar pelo menos seis meses de despesas fixas, o que pode representar um valor inicial entre R$ 100.000 e R$ 500.000, dependendo da estrutura do restaurante. 9. Tecnologia e inovação Atualmente, a tecnologia tem um papel fundamental na operação de um restaurante. Investir em softwares de gestão, sistemas de ponto de venda (PDV), aplicativos de delivery e programas de fidelidade pode trazer maior eficiência ao negócio. A implementação de totens de autoatendimento e cardápios digitais pode reduzir custos operacionais e melhorar a experiência do cliente. Além disso, a automação da gestão de estoque e pedidos ajuda a minimizar desperdícios e otimizar os processos internos. O valor inicial da implantação de sistemas de gestão pode variar com mensalidades de R$ 400,00 à R$8.000,00. Cálculo estimado do investimento inicial Com base nos valores mencionados, o investimento inicial para abrir um restaurante pode variar de: Considerações finais O valor inicial para abrir um restaurante depende de vários fatores, e é essencial realizar um planejamento financeiro detalhado. Além dos custos mencionados, é importante ter um plano de negócios sólido e estratégias para atrair e fidelizar clientes. Abrir um restaurante exige investimento, mas com planejamento adequado e gestão eficiente, o retorno pode ser promissor. Ressalta-se que o sucesso do restaurante dependerá da qualidade dos produtos, do atendimento e da experiência proporcionada ao cliente. Diferenciar-se no mercado, seja por meio de um conceito inovador, cardápio exclusivo ou um ambiente agradável, pode ser um fator determinante para a longevidade do negócio. Por fim,
Como montar um Plano de Negócio para Restaurantes?

O que você precisa saber antes: Plano de negócio é a uma ferramenta poderosa que proporciona segura para qualquer empreendedor. Esse trabalho serve para que os futuros donos do negócio tenham clareza de como, onde, pra quem e quanto investir. Além disso, o Plano de Negócio também orienta sobre o retorno do investimento e, o quanto de esforço será necessário ser feito para se ter lucro com o negócio. Abaixo apresentamos as principais seções de como montar plano de negócio para restaurantes, abordando aspectos cruciais que devem ser considerados. Estudos mercadológicos A análise de mercado é uma parte fundamental do plano de negócio. Aqui, você deve investigar e descrever o cenário em que o restaurante estará inserido. Isso inclui uma análise da concorrência, identificando outros estabelecimentos similares na região, suas forças e fraquezas, e como seu restaurante se diferenciará dos demais. Além disso, é importante entender o perfil dos clientes, suas preferências e hábitos de consumo para o ponto comercial escolhido. Tendências do setor, como alimentação saudável ou opções veganas, também devem ser consideradas. 01 – Primeiro conceito, depois cardápio Muito empreendedores erram nessa etapa: primeiro deve-se saber “quem eu sou” e, depois, “o que irei servir”. Definir o conceito, ou seja, a alma do restaurante um passo fundamental. O conceito deve estar alinhado com as expectativas do público-alvo, do ponto comercial e da tipologia do negócio (café, bistrô, lanchonete etc.). A criação do cardápio deve vir na sequência e refletir esse espírito que o negócio deseja transmitir, considerando tendências, sazonalidade dos ingredientes e, principalmente, os custos das produções. É vital que o cardápio ofereça opções atraentes e que a experiência gastronômica seja memorável. Avaliar a possibilidade de incluir pratos especiais e opções para dietas restritivas pode atrair um público maior. Receba agora um Guia gratuito de como Criar um Cardápio com exemplos por tipologia. 02 – Ponto comercial e decoração A localização do restaurante pode ser determinante para seu sucesso. Fatores como visibilidade, acessibilidade e o perfil da vizinhança devem ser levados em consideração. Por vezes, o conceito do plano de negócio pode não ser adequado ao ponto comercial desejado, pois o público ideal não transita pela praça ou, até mesmo, não ser compatível com os excessos de concorrências da região. O layout do espaço deve ser pensado para proporcionar a melhor experiência possível ao cliente, isso inclui: a disposição das mesas, a cozinha e áreas de serviço. Um ambiente agradável e bem projetado contribui para a permanência de seu público. 03 – Gestão de pessoas A estrutura organizacional, ou seja, cargos e hierarquias indica como o restaurante fará sua gestão e como isso será refletido no serviço ao cliente e nos fluxos operacionais. Desenhe as funções e responsabilidades de cada membro da equipe, desde o chef até os garçons. Um organograma pode ser útil para visualizar essa estrutura. Além disso, é importante considerar todos os custos que envolvem a contratação da mão de obra, suas escalas de trabalho e tipo de serviço prestado aos clientes. 04 – Direcionamento de Marketing O plano de negócio deve contar com um bom plano de marketing, pois ele é fundamental para atrair e reter clientes. Estratégias de marketing digital, como redes sociais, SEO e marketing de conteúdo, são essenciais para promover o restaurante. Também vale a pena investir em eventos especiais e parcerias com influenciadores locais relevantes para seu negócio. Faça um calendário de eventos semestral para se organizar melhor com sua equipe. O marketing offline, como flyers e anúncios em revistas locais, ainda pode ser eficaz, especialmente em áreas com grande tráfego de pedestres. 06 – Estudos Financeiros A análise financeira é uma das partes mais críticas do plano de negócio. Ela deve incluir uma projeção de receitas, custos operacionais e lucro esperado. É fundamental elaborar um orçamento detalhado, que considere despesas fixas (como aluguel e salários) e variáveis (como custo dos ingredientes). Estabelecer um ponto de equilíbrio e realizar uma análise de sensibilidade pode ajudar a prever diferentes cenários e preparar o negócio para imprevistos.Conjuntamente, um plano de contingência deve ser elaborado para lidar com situações imprevistas, como crises financeiras, problemas de fornecimento ou mudanças nas regulamentações. Ter estratégias em mente para esses desafios pode ajudar o restaurante a se manter resiliente. 07 – Resumo Executivo Para que o empresário possa ter clareza de todo o processo desenvolvido no plano de negócio, um resumo global deve ser desenhado. Ele oferece uma visão geral do conceito do restaurante, incluindo a missão, visão e os valores do negócio. Deve descrever o tipo de culinária a ser oferecida, o público-alvo e a localização escolhida. Este resumo deve ser claro e envolvente, uma vez que é a primeira impressão que investidores e stakeholders terão do seu negócio. Tenha agora um Guia gratuito de como criar um Plano de Negócio e definir o seu conceito. Conclusão Um plano de negócio bem elaborado é fundamental para o sucesso de um restaurante. Ele não apenas ajuda na organização e na definição de metas, mas também serve como uma ferramenta valiosa para conquistar investidores e parceiros. Ao abordar cada uma dessas seções com cuidado e atenção, o empreendedor estará melhor preparado para enfrentar os desafios do mercado e criar um restaurante que não apenas atraia clientes, mas também se torne um destino gastronômico desejado. Quanto tempo demora um Plano de Negócio pela Via.Cozí? A proposta padrão é de 45 a 60 dias de elaboração do Plano de Negócio completo (análise de mercado, conceituação e estudo financeiro). Mas, questões como localização do negócio, necessidade de visitas técnicas e/ou disponibilidade de agenda dos contratantes, podem fazer esse período ser reajustado. Quantas pessoas da consultoria são envolvidas no Plano de Negócio? Sempre terá um coordenado fixo na interlocução do projeto, mas todos os profissionais e sócios são envolvidos, mesmo que em atividades backoffice. Tenho que participar do Plano de Negócio ou a consultoria desenvolve tudo sozinha? As duas possibilidade são possíveis. Há empresários que querem se envolver em todas as etapas, e nós admiramos isso. Mas, também há investidores que
12 dicas para melhorar o atendimento do garçom

Atender bem os clientes em um restaurante envolve mais do que simplesmente servir a comida – é preciso criar uma experiência agradável e memorável para o cliente. O bom atendimento pela equipe do salão é essencial para o sucesso do estabelecimento, pois impacta diretamente na fidelização, garantindo seu retorno. Aqui estão as dicas para melhorar o atendimento do garçom: 1. Recepção Melhorar o atendimento do garçom não deve ser focado somente no serviço à mesa. Todas as etapas do atendimento devem ser estudadas. O momento da recepção é muito importante, pois é na chegada que o cliente criará as primeiras percepções do restaurante. 2. Apresentação do Cardápio Assim que o cliente se acomodar à mesa, é importante que o funcionário seja rápido na entrega do cardápio. Para melhorar o atendimento do garçom, indicamos o domínio do cardápio como ponto chave. 3. Fazendo o Pedido Um bom atendimento também diz sobre dar espaço ao cliente, ou seja, deixá-lo pensar o que deseja experimentar no restaurante. 4. Serviço de Bebidas e Comida 5. Monitoramento Durante a Refeição 6. Resolução de Problemas Acesse o link e baixe gratuitamente nosso Guia de Treinamento de Gerentes. 7. Finalizando a Refeição 8. Comportamento Profissional 09. Lidar com Situações Difíceis 10. Atenção aos Detalhes 12. Feedback e Melhoria Contínua Lembrando que um bom atendimento em restaurante pode criar uma experiência inesquecível para os clientes, fazendo com que eles voltem e recomendem o local a outras pessoas. Cada interação é uma oportunidade de fidelizar e encantar o cliente. Assim, melhorar o atendimento do garçom pode ser sua melhor ferramenta.
08 Tendências na Gastronomia em 2025

O mundo e a sociedade como um todo estão em constante evolução, e a gastronomia não é exceção: ano após ano surgem novas tendências gastronômicas que, tanto a curto quanto a longo prazo, modificam cada vez mais nossa forma de se alimentar no dia a dia. Da valorização do Comfort Food durante a pandemia à consolidação das bebidas sem álcool em bares e restaurantes, o consumo alimentício mudou e, para sobreviverem, os donos de restaurantes também devem mudar. Aqui as tendências na gastronomia global que veremos em 2025. 1. Grab n’ Go: ápice da conveniência Conforme o avanço da tecnologia global, a busca pela conveniência e agilidade no dia a dia tem sido a prioridade em qualquer ramo da economia, e isso vale para a gastronomia. Nas tendências gastronômicas de 2025, opções saudáveis ou Comfort, culinária tradicional local ou itens inusitados, snacks a refeições completas, serão presente. O público busca opções para quaisquer sejam suas vontades à qualquer hora do dia, e ainda, praticidade neste consumo. Os negócios de A&B devem investir na elaboração de itens para retirada imediata (Grab n’ Go) de alta qualidade, diversidade e frescor. Donos de restaurantes podem inovar com canais de vendas diferentes, agregando mais publico. 2. Proteína e bem-estar Com o constante desenvolvimento da cultura fitness e divulgação de conteúdo de bem-estar em redes sociais, propagou-se o conceito de que o consumo de proteínas é essencial para uma alimentação saudável e desenvolvimento do corpo. Esta tendência na gastronomia demanda que os “donos de restaurantes saudáveis”, focados em saladas e refeições de baixa calorias, se adaptem para incluir de forma substancial proteína animal e proteínas alternativas em seus cardápios. Para saber como montar um cardápio, click aqui que temos um Material Guia para lhe ajudar. 3. Bebidas Zero Álcool: realidade consolidada e crescente A geração Z modificou a forma de atuação da indústria do álcool, cada vez mais preocupados com o bem-estar e menos dispostos a consumir álcool em grandes quantidades, forçando as indústrias a oferecerem alternativas não alcoólicas de seus produtos. Antes uma propensão, a realidade do “zero álcool” expandiu, tornando-se uma obrigatoriedade para todos os donos de restaurantes, ou seja, uma das tendências na gastronomia para todos valorizarem. 4. Culinária Asiática: além do Japão Uma tendência gastronômica que vai além do setor é o crescente destaque de filmes, séries, doramas, artistas, influencers e programas culinários asiáticos na mídia ocidental. Antes predominantemente dominado pelas culinárias japonesa e chinesa, o termo “comida asiática” inclui a comida coreana, tailandesa e indiana atualmente, com cada vez mais o público buscando ingredientes inusitados vistos em reels. Donos de restaurantes ligados em modernidades, devem incluir em seus menus itens que agreguem ingredientes asiáticos para cativar ainda mais o público, e assim, poderem “surfar” nas tendências gastronômicas. 5. Sustentabilidade: ingredientes conscientes Além de mera tendência gastronômica, a sustentabilidade é, há anos, a normativa para os restaurantes: cada vez mais o público se preocupa com a origem dos produtos que consome, a rede de produção desde seu plantio até chegar à mesa do cliente, o desperdício produzido na manipulação dos ingredientes etc., devendo sempre ser um ponto de atenção dos donos de restaurante. 6. Collabs: restaurantes que crescem juntos Donos de restaurantes agindo em sintonia conseguem expandir seus públicos, não como competidores culinários, mas sim promovendo experiências por meio de “jantares a quatro mãos” ou produtos “collab” de edição limitada em seus cardápios. Estes eventos de “collab” vão além da operação cotidiana do negócio, podendo complementar seu faturamento e sua exposição no mercado. Para os donos de restaurantes, acredita-se que essa seja uma das tendências na gastronomia que irá perdurar por muito tempo. 7. IA: inteligência artificial e dados de serviço O uso da inteligência artificial permite ao dono de restaurante acompanhar, com maior agilidade, as movimentações necessárias para melhor atender seu público. Compilação de dados de venda de drinks, reestruturação de cardápios com base nos insumos já existentes, sugestões de marketing direcionado com base em pesquisas de satisfação do cliente automatizadas…a IA tornou-se a ferramenta do empreendedor moderno. Essa tendência gastronômica auxilia na experiência com o cliente, na gestão e na comunicação. 8. Café: hábito repaginado Apesar do reduzido consumo de álcool pelas novas gerações, uma bebida que resistiu ao teste do tempo foi o café: o boom de cafeterias com drinks customizáveis e os meses do “espresso martini” como campeão de venda dos bares demonstraram como este produto é bem aceito pelo público jovem, contanto que vá além do comum. Essa tendência na gastronomia vai e volta, sempre. Em resumo, o restaurante ou negócio de A&B moderno apenas se beneficia em acompanhar as tendências na gastronomia mundial, não devendo atingir e implementar todas elas, mas entender quais podem se aplicar a seu público e como seu negócio pode prosperar nos anos por vir.
Diagnóstico empresarial: como ganhar mais dinheiro com meu restaurante?

Para que serve um Diagnóstico Empresarial? Diagnóstico Empresarial é um termo que as consultorias para Bares e Restaurante empregam no trabalho de identificação dos pontos críticos negócio. É um trabalho fundamental, que auxilia o empreendedor a enxergar melhor onde estão as rupturas de lucratividade, sejam elas nos setores operacionais ou administrativos. O Diagnóstico Empresarial pode ser entendido como o “exame de sangue completo” dos negócios. Abaixo, elencamos os pontos-chave que um empreendedor precisa se atentar ao fazer um Diagnóstico empresarial e obter mais lucro com seu restaurante: 1 – Cardápio Os principais produtos de venda de um restaurante são suas comidas e bebidas. Por isso, o cardápio precisa ser entendido como a principal ferramenta de vendas de um negócio desse setor. Quanto mais conhecimento os donos tiverem sobre os custos envolvidos sobre as matérias-primas, melhor ele poderá trabalhar as margens de lucratividade. Saiba tudo sobre de Ficha Técnica aqui 2 – Compras Visto que o cardápio é central em um restaurante, então, olhar para o setor de compras deve ser prioridade máxima. Para um Diagnóstico Empresarial ser preciso, os custos com as matérias-primas devem ser estudados com bastante atenção, sabendo identificar onde pode haver melhorias nos preços e nas oportunidades de lucro. O foco é manter a qualidade dos produtos, porém, reduzir os custos e obter as melhores cotações. 3 – Recebimento Garantir que as matérias primas sejam empregues dentro dos padrões de qualidade é outro ponto importante. Muitas vezes há desperdícios desnecessários nos restaurantes porque o recebimento não foi feito da maneira correta. O fornecedor deve estar ciente da qualidade que você deseja receber os insumos e é preciso conferir o pedido de compras com o que foi recebido. É constante as diferenças entre pedidos solicitados ao fornecedor, versus pedido recebido. Isso pode acontecer por vários motivos, sejam eles por ausência do item, falhas de comunicação ou metas de vendas não sinalizadas. Fique atento com tudo. 4 – Estoque O correto armazenamento dos insumos após o recebimento também ajudará a reduzir desperdícios desnecessários. Muitas vezes, nos Diagnósticos Empresariais, observamos muitos itens desorganizados e jogados nas prateleiras dos estoques, sem o devido cuidado. Tudo isso acarreta por itens jogados no lixo. Outro ponto é a ineficiência do fluxo de entrada e saída dos insumos. Muitos restaurantes acham que estoque grande é positivo. Não é! Estoque alto é “dinheiro caro” parado. É preciso ter giro de produto, pois são insumo altamente perecíveis. Uma dica é: mais compras pequenas, com giro maior de estoque. 5 – Atendimento Depois de ter observado os setores de retaguarda de um restaurante, o atendimento também deve ser avaliado em um Diagnóstico Empresarial. Aqui, o lucro está no atendimento dos garçons e nas ofertas de vendas que eles podem fazer a cada momento de consumo. Para que o atendimento seja impecável, é fundamental que a equipe tenha domínio do cardápio e das técnicas corretas de vendas. 6 – Financeiro Por fim, o Diagnóstico Empresarial avalia as questões administrativas, a fim de identificar se há rotinas e procedimentos que devem ser implantados. O ponto aqui é organizar os números para que os indicadores de mercado possam ser lidos com precisão. Na consultoria dizemos que o setor financeiro é a bússola de um restaurante: “como saber para onde ir se não sei onde estou?”. Ao ter todas as informações financeiras e contábeis alinhadas, é possível tomar ações mais rápida e identificar os setores que merecem atenção para o restaurante ter mais lucratividade. Ficou com alguma dúvida? Fale com a gente, podemos te ajudar com todos esses pontos! *Cover image designed by Freepik